Ocitocina; mocinha ou vilã?
- Simone Bibiano
- 21 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
A ocitocina sintética é uma substância que replica a ação do hormônio natural, produzido pelo corpo durante o trabalho de parto para estimular as contrações uterinas. No contexto do parto, a ocitocina sintética pode ser vista tanto como uma aliada quanto como uma vilã, dependendo do seu uso e das circunstâncias específicas de cada caso.
😇 Aliada:
Indução ou Aceleração do Trabalho de Parto: Em alguns casos, a administração de ocitocina sintética pode ser benéfica para induzir ou acelerar o trabalho de parto, especialmente quando há preocupações com a saúde da mãe ou do bebê. Observando e fazendo indicações de forma individual.
Controle de Hemorragia Pós-Parto: A ocitocina sintética também é frequentemente utilizada para ajudar a reduzir o risco de hemorragia após o parto, estimulando as contrações uterinas e ajudando o útero a retornar ao seu tamanho normal.
😈 Vilã:
Uso Excessivo: O uso excessivo de ocitocina sintética pode levar a contrações uterinas muito fortes e frequentes, aumentando o risco de sofrimento fetal e resultando em complicações, como a necessidade de uma cesariana de emergência.
Intervenção desnecessária: Em alguns casos, a ocitocina sintética é administrada de forma rotineira ou sem uma indicação clara, o que pode aumentar o risco de intervenções desnecessárias durante o parto.
Impacto na Experiência do Parto: Para algumas mulheres, o uso de ocitocina sintética pode tornar o trabalho de parto mais intenso e doloroso, afetando negativamente sua experiência de parto.
👍 Em resumo, a ocitocina sintética pode desempenhar um papel importante no manejo do trabalho de parto e no parto, mas seu uso deve ser cuidadosamente considerado e monitorado para garantir que seja aplicado de forma adequada e segura, visando sempre o bem-estar da mãe e do bebê.

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